15 de agosto de 2015

EM NOME DO DINHEIRO, AMÉM.



A economia é um dogma inargumentável, um tabu .Tudo o que é feito em nome da economia deve ser acatado ao pé da letra. Contra ela, será uma heresia propor quaisquer nova ou velha ideia.
O deus da economia é o papel timbrado chamado de dinheiro ou moeda (abstração sem valor real) controlado por banqueiros que nada produzem..
Em seu nome, toda a mídia informa e se abastece, os corruptos se locupletam, ministros são trocados, direitos são tirados guerras acontecem, pessoas são executadas e o trabalho (aquele que produz riqueza real) se escraviza. .

Outras riquezas verdadeiras como o ar, água, biodiversidade, flora, minérios são roubados, privatizados e trocados por moedas pelos traidores à solta.
Em nome dessa doutrina e desse "Deus" pode-se relatar ainda um milhão de malefícios como:proliferação do tráfico, envenenamento do planeta por agrotóxicos, adulteração de alimentos, obsolescência,  adiamento da cura por fármacos e por aí afora percebe-se o preceito econômico impedindo qualquer iniciativa de melhoria ao planeta e a sociedade..
Enfim, 7 bilhões de pessoas a continuar vivendo sob a égide desse "Deus Dinheiro" e obedecendo piamente as regras dessa "igreja" chamada de economia será a perpetuação e expansão do inferno na Terra!


P.S: O que me levou, a princípio, escrever este texto foi a parábola de Jesus quanto a expulsão dos vendilhões do templo (os cambistas). Lembrei que hoje até determinadas religiões, ditas cristãs, cultuam idolatria a este bezerro de ouro "dinheiro", tal é a influência deste "Deus", do dogma econômico e de seus "rabis"(os banqueiros ou cambistas).
Por outro lado, imaginei que estaria colaborando muito pouco, se não sugerisse alguma ideia radical, caso o sistema continuasse a ser baseado em moeda, como o fim total do sistema bancário particular e qualquer moeda só seria impressa pelo governo de cada país, baseado em riqueza real produzida pela inteligência colocada em produção de bens materiais ou pela extração de riqueza do próprio solo. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Agradeço imensamente sua opinião